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Como um trabalho de coaching não deve ser

Entre as dez técnicas em educação comprovadamente mais eficazes, destaca-se o uso de analogias e similitudes. As artes cênicas são o universo da metáfora, da analogia, e rendem material interminável para educadores de todas as vertentes.

Como um coaching não deve serO filme “A Minha Semana Com Marilyn” mostra uma faceta inesperada de Marilyn Monroe: a mulher por trás do mito. Marilyn refere-se à sua imagem pública na terceira pessoa, como alguém que ela observa de fora e convoca em momentos especiais. Em uma cena ela anuncia ao seu namorado por uma semana: “agora eu vou chamar a Marilyn”. Em seguida, ela entra em uma sala sorrindo, confiante, exuberante. Na percepção dos presentes, outra pessoa surgiu, provocando reações emocionadas.

Olivia Fox Cabane em seu trabalho sobre o carisma (http://ecorner.stanford.edu/authorMaterialInfo.html?mid=2991) descreve outra passagem na vida de Marilyn em que a atriz “invoca” o mito. Após andar por Nova Iorque de trem, metrô e a pé, ela anuncia ao fotógrafo que a acompanhou no passeio que “invocaria a Marilyn”, faz uma pose no meio da rua e, como se do nada, várias pessoas a reconhecem e passam  a a assediar.

Poderíamos esperar destas duas passagens uma mulher confiante, segura de si, que domina o mito e as multidões. Contudo, o mesmo filme retrata a atuação de sua “coach”, Paula Strasberg. Por ser uma obra de ficção, a partir de um relato, o personagem deve ser tomado como uma caricatura inspirada na Paula real. Porém, é uma caricatura que retrata um modelo de trabalho que existe, no qual o coach ocupa um papel de protagonista na vida de seu cliente. No filme, Paula cuida das emoções cotidianas de Marilyn e a instrui antes de cada cena, desautorizando o diretor do filme em que Marilyn estava atuando, nada menos que Laurence Olivier, e infantilizando sua cliente.

Minha convicção profissional rejeita um trabalho tão invasivo e indeterminado. Um trabalho de coaching, mesmo que longo, tem que buscar a capacitação do cliente para não mais necessitar do coach e tem que buscar um ponto final, um encerramento. Um coach que tome decisões por seu cliente está assumindo outro papel, o de dono do conhecimento, algo quase divino. Tanta prepotência contraria o código de ética da maioria das associações de coaching. Que fácil seria a vida se houvesse alguém apto a nos dizer o que devemos fazer e quando, e que horrível seria, e que peso este ser onisciente carregaria.

O bom trabalho de coaching instiga o cliente à reflexão, à avaliação de suas competências e deficiências e ao desenvolvimento de suas estratégias próprias para lidar com seus desafios. O coach pode ser mais ou menos dirigente, mas não pode tirar do cliente a responsabilidade final por sua vida.

Foto Sandoz

Texto de autoria de João Carlos Ferreira, executivo da área da saúde, economista com especialização em marketing e coaching e um dos fundadores da FTR Desenvolvendo Pessoas.

Tags: carismacoachingcoaching executivocomo funciona o coachingLaurence OlivierMarilyn Monroemudança de comportamentomudança de hábitoOlivia Fox CabanePaula Strasbergpsicologia comportamental
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1 Comment

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  • gabriela rodrigues tierno
    · Responder

    agosto 21, 2013 at 6:19 PM

    Gostei muitíssimo da análise feita no texto “como um trabalho de Coaching não deve ser”…. Concordo plenamente e parabenizo o autor do texto pela forma tão clara, lúcida e simples com que se coloca…. Muito bom.

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  • “Jamais poderia imaginar que o nível de desenvolvimento seria tão profundo. Eu realmente esperava algo bastante sólido, mas não ao ponto de não apenas me guiar para ser uma melhor profissional, desenhar o meu plano de carreira e como conquista-lo, como também influenciou a minha vida pessoal, o encontro do equilibrio e a capacidade de entender melhor minhas ações e reações. O trabalho no âmbito profissional afetou positivamente minha vida pessoal e vice versa, o crescimento foi aparente para todos e as conquistas estão apenas começando.

    Recomendo para todos! É uma viagem difícil, delicada, mas extremamente recompensadora. Muito obrigada, Helena Coelho, pela paciência e pela parceria!

    Karla Ker-Gouvêa
    Sales Manager Europe & USA - Nickel
  • “Tive ‘alta’ do coaching. Não consegui expressar para o João o quanto o trabalho dele aliado à sua imensa sensibilidade foram fundamentais no meu processo de auto conhecimento. Vou sentir falta das nossas conversas estimulantes, mas agora eu vou caminhar sozinha! Estou muito feliz! João, obrigada!!”

    Ana Cristina Faria
    Educadora física
  • “Há dois anos iniciei um processo de coaching com o João Carlos Ferreira. A princípio eu imaginava tratar-se apenas de algumas técnicas de gerenciamento de competências e pessoas e fui positivamente surpreendida.

    O trabalho desenvolvido, além de me ajudar a lidar com algumas questões práticas do dia a dia da função que eu desempenhava, levou-me a um intenso e profundo processo de autoconhecimento sobre as minhas escolhas profissionais e como isso reverberava na minha vida pessoal, ambiente familiar e social. Recomendo a experiência! Permita-se ir além. Muito obrigada João pela parceria e pelo caminho traçado juntos.”

    Ana Lúcia Keunecke
    Diretora Jurídica da Artemis
  • “Sempre quis ter a experiência de um projeto de coaching para mim e, sobretudo, para o desenvolvimento da equipe de líderes que eu coordenava. Pude vivenciar durante um ano um processo que foi bastante desafiador, porque objetivava a melhoria do desempenho do grupo, individualmente e como equipe.

    Toda mudança para ser efetiva precisa começar pelo desejo de crescimento que é inteiramente pessoal. Quando essa proposta se dá em um ambiente corporativo, o profissional contratado para conduzir o processo tem um papel fundamental. O sucesso da empreitada depende da construção de um relacionamento de confiança entre coach e cliente, entretanto a escolha do coach não parte de cada um.

    A atuação do John Cymbaum foi determinante nesse contexto, em nosso caminho e para mim, profissionalmente e pessoalmente. Quando assumo projetos com novos profissionais, sempre procuro realizar um processo de coaching com a equipe, porque pude experenciar quão rico é o processo de crescimento que um projeto como este possibilita.”

    Miriam Blom
    Gestora de Projetos a para a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – da Planisa – Planejamento e Organização de Instituições de Saúde
  • “Iniciamos um trabalho de desenvolvimento interno de alguns executivos da empresa através de um programa de coaching direcionado para temas objetivamente definidos. Encantada com o profissionalismo, condução, metodologia e transparência durante todo processo. Postura frequente da FTR de parceria, reflexões conjuntas e aprendizado.”

    Tatiana Sartori
    Diretora de RH, Daiichi Sankyo Brasil
  • “Como meu Executive Coach, tive o privilégio de ter o suporte pessoal do Daniel, fundamental para mim no momento que precisava me recolocar no mercado. Em um processo interativo e personalizado, pude potencializar algumas habilidades e competências, e também, reduzir preocupações desnecessárias que eu estava vivenciando.

    Compromisso, confiança e foco nos objetivos, são as principais lembranças que sempre vou ter desse excelente profissional que é o Daniel Souza.”

    Gilmar Suisso
    Gerente de Vendas EMS Hospitalar
  • “O coaching me ajudou muito a entender como desenvolver estratégias para atingir meus objetivos profissionais e os perfis de clientes que me interessam, e como distinguir melhor onde vale (ou não) a pena focar e investir de acordo com minhas metas num determinado momento”.

    André Fonseca
    consultor em gestão cultural
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